"Turbinando" o rendimento da reserva de emergência
Já tinha feito um post comentando que a melhor alternativa para criação de uma reserva de emergência (colchão de segurança) seria através do título do tesouro direto LFT.
Isto continua valendo e sendo correto.
Mas agora fiz a seguinte análise:
Qual seria o mínimo necessário arriscar parte da reserva de emergência para tentar render um pouco mais do que uma reserva puramente investida em LFT?
Para isso, faria:
- Investir só em poupança e ações. Venda de ações até 20 mil reais mensais não cobra o imposto de renda.
- Não aplicar no Tesouro direto. Evitando assim de pagar Imposto de Renda.
Veja a planilha (clique aqui).
Explicando o primeiro exemplo da planilha, a linha "Até 6 meses":
- Atualmente o rendimento do LFT bruto anual está 7,11%.
- Caso tivesse que utilizar a reserva em até 6 meses, o rendimento anual líquido seria 5,51% (LFT líquido) caso estivesse investido apenas no tesouro direto.
- Para alcançar um rendimento aproximado de 5,55% com poupança + ações, teria que investir 81% da reserva em poupança e arriscar 19% em ações. Isto estimando um rendimento anual bruto 8% para as ações.
Algumas considerações:
- Estimei 8% de rendimento bruto para as ações. Isto é uma estimativa. Não sou um profeta. Pode render muito mais ou muito menos.
- Arriscar 19% da reserva de emergência para tentar render mais, é muito ou pouco? Compensa o risco? A resposta para isto também é muito pessoal.
Utilize a planilha e faça as análises com seus próprios números.
podem me criticar o quanto quiserem, mas meu colchão de segurança é exclusivamente em poupança :P
ResponderExcluirAcho adequado Ostra. Isso ou no máximo os títulos atrelados a SELIC.
ExcluirAgora é a primeira vez que vejo alguém propor colchão de segurança em ações. Só pode estar de brincadeira! A idéia de ter um colchão de segurança é manter dinheiro em aplicações de baixíssimo risco. Botar ele em ações passa a ser um colchão de "des-segurança"! Sério, até hoje eu não entendi o "Defensivo" do nome do blog. Isso só pode ser pegadinha. Cadê a câmera?!?!?!?
Idem. E por sorte, boa parte está alocado na antiga poupança. =P
ExcluirNa minha singela opinião, colchão de segurança tem que ter liquidez em primeiro lugar, precisei, no mesmo instante tem que estar disponível pra mim. Se for para analisar rendimentos não é colchão de segurança e sim investimento, e ambos são coisas totalmente diferentes.
ExcluirUTa!
É, concordo com a escolha da poupança também para o colchão. Se o colchão for muito grande, aí acho adequado também colocar parte dele em títulos atrelados à SELIC (ou reduzir o colchão!).
ExcluirConcordo com o Anônimo. "é a primeira vez que vejo alguém propor colchão de segurança em ações", o que tornaria o colchão de insegurança
Quem coloca o colchão de segurança na poupança que levante a mão \o/ \o/ \o/ \o/
ExcluirAbraços
- alem da poupança penso que os fundos DI (quando a selic estava ou estiver mais elevada compensando os custos de taxa de adm e IR) tambem sao validos para manter como colchao de segurança - e como opiniao pessoal penso que este dinheiro deve ser mantido num banco grande para minimizar riscos de ter seu dinheiro travado em caso de quebra/intervençao (vimos o caso do viver de renda com dinheiro preso no BVA se nao me engano - nao era em poupança mas deve dar dor de cabeça recuperar do mesmo modo)- e outro adendo e que abri uma segunda conta - poupança e ela nao tem custo de abertura nem de manutençao.
ExcluirOi Ostra,
ExcluirSe vc se sente psicologicamente tranquila em deixar apenas em poupança tudo bem! E outra..vc já está no nível avançado da bola de neve. Não precisa arriscar ao máximo para obter muita rentabilidade. O melhor é tentar aumentar os aportes... Mas enquanto não vem, vou arriscando um pouco mais,de forma controlada, para aumentar a rentabilidade.
ExcluirOlá Anônimo,
Realmente é a primeira vez que vejo isso. E acho que nenhum profissional de finanças vai
chegar na tv e vai dar uma resposta genérica falando em colocar a reserva de emergência
em ações.
Acho que fui mal entendido também. Depois leia o comentário que respondi ao comentário do Pedrini
neste mesmo post, logo abaixo. Veja se concorda com o exemplo com o valor de 10 mil reais.
Não é pegadinha do Malandro não.rs
Realmente ando mais agressivo que Defensivo. Mas no ínicio do blog era mais Defensivo.
Mas de qualquer forma, saiba que invisto 15% do meu salário em um fundo de previdência
privada que a cada 2 reais a empresa investe 1 e que esta previdência deve ter mais de
80% em tesouro direto. Acho que de parte conservadora já está de bom tamanho!
O que sigo do conceito de Defensivo proposto por Benjamin Graham
é investir em 10 a 30 empresas e ter uma parte razoável em renda fixa. Ele propoe 50% RV / 50% RF aproximadamente.
Aconselho fortemente vc ler o livro "O Investidor Inteligente - Benjamin Graham", caso não tenha lido.
Está na seção aqui do blog, "Livros recomendados".
Tem um resumo aqui
http://www.fundamentus.com.br/pagina_do_ser/InvestidorInteligente.htm
Leia os Itens 4 e 5.
De qualquer forma, acho que o título do Post foi meio impactante.rs
Talvez poderia ter colocado:
"Diminua um pouco sua reserva de emergência e invista em ações"
ou algo parecido...
abs!
Aportador,
ExcluirA antiga poupança hoje é uma boa opção.
Estagiário,
Note que no exemplo, 81% ainda está em poupança.
Colchão de segurança em poupança acredito que é investimento.
Mas esta forma de investimento rende menos que a inflação.
Ou seja, perdemos dinheiro. O que puder fazer para não perder dinheiro,
eu vou tentar fazer.
Aposentando em 2038,
Leia o comentário que fiz para o Pedrini e veja se concorda com ele.
Sobre:
"Concordo com o Anônimo. "é a primeira vez que vejo alguém propor colchão de segurança em ações", o que tornaria o colchão de insegurança"
Leia o post como se o título fosse:
"Diminua um pouco sua reserva de emergência e invista em ações"
rs
abs!
Além da Poupança,
ExcluirPô! Até você?ahuahuah
Cadê o "ALÉM DA POUPANÇA" na sua reserva de emergência?rs
Pão duro,
Concordo com vc. Se não quiser ser tão arriscado,
pelo menos poupança + tesouro direto seria o ideal.
sem contar a liquidez... a poupança vc pode sacar às 3 horas da manhã, mas e as ações? já pensou um feriado prolongado e vc precisa de um dinheiro urgente, vai vender as ações como?
ResponderExcluirPelo exemplo que citei, vc teria 81% da sua reserva à disposição na poupança.
ExcluirOi ID.
ResponderExcluirReserva de segurança em Título Público é um pouco arriscado também, não? Você só pode vender o título às quarta-feiras e pode ser que valor do título esteja menor do que você pagou.
Na minha opnião: reserva de emergência = poupança/conta corrente.
Abraço!
Dependendo do tamanho da sua reserva de emergência, vc poderia deixar 80% em poupança e 20% em título público por exemplo...
ExcluirSe você possuiu uma reserva de emergência relativamente grande, algo na casa dos 5 dígitos, pensar em aportar parte deste valor como forma de rentabilizá-lo melhor seria uma opção a ser estudada - ainda mais com a poupança pagando 0,41% a.m. agora.
ResponderExcluirAgora, fazer isso com pequenas quantias não é uma atitude muito sensata, porque a diferença é muito pequena para compensar o risco de não ter todo o dinheiro no momento necessário.
Olá Pedrini,
ExcluirAcredito que reserva de emergência é uns 5 dígitos mesmo. Especialistas aconselham a reserva de emergência de 3 a 6 meses de despesas.
Um exemplo. Alguem que possui despesa de 1.666 a 3.333,33 de despesa mensal.
R$ 10.000 divido por 3 meses = R$ 3.333,33 de despesa mensal.
R$ 10.000 divido por 6 meses = R$ 1.666,66 de despesa mensal.
Eu não gostaria de deixar os R$10.000,00 em poupança.
Não acho pecado ou que vou morrer em deixar R$ 8.000,00 na poupança e R$2.000,00 em ações por exemplo...
Pequenas quantias concordo plenamemente com vc!
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/02/21/reserva-de-emergencia-onde-deve-ficar-esse-dinheiro.jhtm
Eu não deixo 100% em poupança. Guardo a maior parte em TD, exatamente para rentabilizar melhor este valor.
ExcluirVeja meu caso: tenho em separado 6 meses de despesas na reserva de emergência, mas só deixo na poupança o valor do primeiro mês.
Como experiência própria, existem outras formas de se obter crédito numa emergência, como os limite do cartão de crédito e do cartão de débito. E estas despesas dos cartões, muitas delas parceladas sem juro algum, não serão cobradas até o seu vencimento no mês seguinte, o que me dá tempo de sobra para baixar o restante do dinheiro, caso haja necessidade.
Boa estratégia Pedrini. Tb utilizo o cartão de crédito.
ExcluirMas daqui a pouco aparece o pessoal contra o uso de cartão de crédito, mesmo não pagando anuidade.rs
Acho que o Eike Rico é um deles...
Uso inteligente do cartão de crédito merece um post só para ele.
abs!
Concordo. Acredito que um post sobre o bom uso dos produtos financeiros seria muito interessante também, porque vejo muitos mitos acerca do funcionamento dos nossos bancos - em especial das contas correntes - nos blogs de finanças. Abraço!
ExcluirCom certeza Pedrini!
ExcluirFica anotado a dica do post. abs!
Gostaria de citar também:
ResponderExcluirPor mais conservador e se tiver toda a reserva de emergência na poupança, essa reserva é mais uma proteção psicológica do uma proteção financeira realmente eficaz.
Pois eu acho que quando surgir realmente uma emergência gravíssima, vai embora reserva de emergencia, investimento, carro, casa e tudo mais... Neste caso seria melhor ter um seguro e olhe lá se adiantaria.
Essa emergência de menos de 5 dígitos não considero com algo tão grave e insolucionável.
O ideal é deixar em aplicação que tenha liquidez e rentabilidade diária.
ResponderExcluirSobre a poupança, a antiga é vista como investimento, mas a nova é para eventualidades, coisa de 1 mês, estourando.
Ações eu irei investir quando ocorrer a próxima quebradeira.
Não conheço nenhuma aplicação de liquidez e rentabilidade diária que renda mais que a nova poupança no prazo um pouco maior que 30 dias.
ExcluirVc me avisa quando vai ocorrer a próxima quebradeira? Aí tiro minha grana das ações agora.rs
Não vejo perigo de quebradeira nesses próximos 2 anos.
ExcluirA partir de 2015 já pode retirar o seu dinheiro.
Abç!
Valeu Sábio Guru Anônimo!
ExcluirAgora vc pode me passar os números da próxima mega sena?rs
abs!
ID:
ResponderExcluirTenho exatamente a mesma opinião do Estagiário (q colocou lá em cima). A coisa mais importante do colchão, na minha opinião, é liquidez. Tanto é que mantenho uns 2 ou 3k em dinheiro em casa (podem criticar).
Concordo com vc que a reserva é mais uma proteção psicológica que financeira. Por concordar com isso, diminui bastante minha reserva, agora tenho para somente uns 2 meses (despesa cheia), podendo chegar a uns 4 ou 5 meses se for necessário arrochar.
Abraço!
Corey
Olá Corey,
ExcluirPensei que como empresário, vc teria mais em reserva de emergência...
Se fosse empresário acho ficaria psicologicamente tranquilo com uma reserva de um ano de despesa.
Sinceramente 2 meses acho muito pouco para empreendedores.
Abs!
"Tanto é que mantenho uns 2 ou 3k em dinheiro em casa (podem criticar)."
ExcluirEsse é preparado para um apocalipse zumbi, hein, kkkkkkkk. Mas a poupança nova não rende quase nada também, então da quase no mesmo.
Abraços
AdP,
ExcluirPelo menos o Corey não falou que estoca água e comida para algum provável "Apocalipse que está prestes a vir". Aí sim eu ficaria asssustado. ahuahau
Poupança nova não rende nada mesmo, mas não dispenso nem um centavo! :-P
Além do dinheiro tenho 5000l de água mineral, 500 latas de feijoada e 500 de ração de cachorro, 2 rifles e uma mini usina de energia, rsrs!!!!
ExcluirID, eu tb era encanado com isso, achava que por ser empresário deveria ter uma reserva maior, mas além de ter a poupança (nova) do colchão, tenho poupança tb na carteira de investimentos, numa dor de barriga mais forte posso usa-la.
Abraço!
Corey
Corey,
ExcluirArmado e perigoso! E vai enjoar de comer feijoada hein!rs
Tá certo. Em uma ultra-emergência vc pode usar os seus outros investimentos. E torcer para usar só os que estão em alta!rs
Abs!
Resposta curta: NÃO.
ResponderExcluirResposta longa: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Colchão do segurança tem que ter liquidez e não perder valor! Se tem risco de perda de valor não possui segurança e se não possui liquidez não é colchão!
Abraços,
VR.
Tá bom..tá bom...rs
ExcluirConsidere o título do post:
"Diminua um pouco sua reserva de emergência e invista em ações". rs
Mesmo assim, acho que uma parte em tesouro direto ainda é uma boa. Não conformo com o rendimento ridículo da poupança.
abs!
Que tal a LCI do Sofisa Direto, que paga 90% da CDI sem cobrar IRPF?
ResponderExcluir"A LCI do Sofisa, no entanto, tem três desvantagens em relação a outas aplicações de renda fixa. A primeira é que não há liquidez diária. O investidor que aplica no produto terá de deixar o dinheiro parado por no mínimo três meses."
Excluirhttp://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/renda-fixa/noticias/cdb-isento-de-ir-finalmente-ficou-acessivel?page=1
Dinheiro para reserva de emergências tem que ter alta liquidez. LCI é péssimo para isso.
ResponderExcluirAções também penso ser ruim, pois se estiverem em queda você não terá os tais 3 meses.
Pode ser bom dividir entre poupança e Tesouro Direto, com a parte bem maior em poupança. Se o investidor precisar de um valor maior, pode estar sujeito a uma taxa de IR mais alta.
Mas eu particularmente deixo toda a minha reserva na poupança.
Acho que vou resumir o post em
ExcluirReserva de emergência = poupança.
É o que o POVO quer!rs
abs
Caro ID,
ResponderExcluirGostei bastante dessa sua ideia.
Sou funcionária pública, não tenho dívidas e sou jovem.
Tenho dó de colocar todo o meu colchão de segurança na poupança.
Não se deixe desanimar pelas negativas... o novo, o ousado, sempre causa estranheza.
Traga mais novas ideias para nós! Daqui a uns anos volto pra te contar como ficou isso da poupança + ações como reserva de emergência.
Abraço!
Oi Heloá,
ExcluirQue bom que gostou. Também não acho a idéia tão "absurda".
Ainda mais que é funcionária pública, vc tem uma preocupação financeira a menos, de perder ou ser demitida do emprego.
Volte mesmo. Mas não precisa demorar anos.rs
abs!