Investidor Defensivo

Quando escuto que investir pouco, vamos supor uns 200 reais, em uma ação individual é muito arriscado, que seria melhor investir em um ETF, me faz lembrar a seguinte frase: "Pobre fala que não tem nada, mas quando vem uma enchente, ele fala que levou tudo!" O que estes 200 reais irão fazer de diferença na vida do investidor, se a ação cair 50%?   Agora, se fosse 200.000 reais e caísse 50%, a história seria outra! Eu entendo que o controle de risco deve aumentar de acordo com o crescimento do patrimônio.  

Não sou fã de Fundos Imobiliários. Pois creio que ações possuem a probabilidade maior de renderem mais que os FIIs a longo prazo (mais de 10 anos). E também devido a questão dos FIIs serem cobrados o imposto de renda de 20% sobre a venda de qualquer valor. E para ações, o imposto é de 15% apenas para vendas acima de 20 mil por mês. Por curiosidade, fiz uma simulação com os dados dos últimos 12 meses e com a posição do início de Janeiro de 2013 da minha carteira. Supondo que já tivesse acumulado um grande capital e decidisse viver de ações ao invés de aluguéis de fundos imobiliários, o que aconteceria? Como minha carteira atual não é a mesma de 12 meses atrás, utilizei os dados do site Fundamentus para buscar a valorização e os dividendos.   Segue o que ocorreu nos últimos 12 meses: - Valorização da carteira: +16,15% - Dividendos em 12 meses: +6,89% - Média aluguel fundos imobiliários em 12 meses: +7,83% Resultado: Os aluguéis renderam 0,94% a mais que os dividendos

Depois de uns 4 meses passados do dia que tentei convencer um grande amigo que trabalha comigo de pelo menos investir em tesouro direto, ele me diz: "- Me passa o nome da corretora.Mas esse negócio de ter dinheiro espalhado, uma parte no banco, a outra parte na corretora é que complica." Eu: "- Sim, é MUITO complicado. MUITO mais complicado do que sua tese de doutorado, dos seus estudos e experimentos.rs" Ele faz Doutorado em Ciência da Computação, tese complexa demais, super inteligente. Conheço tanta gente tão inteligente e esforçada, de diversas áreas, mas totalmente desligados das finanças pessoais. São totalmente preocupadas em fazer um ótimo trabalho no serviço, mas não se precupam com sua "empresa", a "EU S.A". Estão apenas na "corrida dos ratos", termo famoso do livro "Pai Rico, Pai Pobre", onde correm, correm e não saem do lugar. Se usassem todo esse potencial intelectual não apenas no emprego,  mas